Todas as coisas da criação são filhos do Pai e irmãos do Homem.

Romero



Montagens para fotos? http://www.scrapee.net

sexta-feira, 28 de março de 2014

Curiosidades sobre gatos

Você já viu um gato beber água com as patas? Aparentemente, isso não é tão incomum, com muito poucos os proprietários que afirmam ter visto seus animais de estimação lambendo a água de suas patas. Diz-se de ser um retrocesso para as suas origens como animais que viviam no deserto, onde os gatos encontravam maneiras de beber água barrenta ou arenosa mas primeiro filtravam através de suas patas.
CatPaws_05

Aqui em casa a minha gata PiuPiu tem como hábito beber água através das patas, agora entendi melhor o motivo disso.


quinta-feira, 27 de março de 2014

Um lindo encontro de amor

"Os seus olhos encontraram os meus, enquanto ela caminhava pelo corredor olhando apreensivamente para dentro dos canis. Imediatamente senti sua necessidade e sabia que tinha de ajudá-la. Abanei minha cauda, não tão entusiasticamente para não assustá-la.
Quando ela parou em frente ao meu canil, tampei sua visão para que não visse o que eu tinha feito no canto de trás. Não queria que ela soubesse que ninguém ainda havia me levado para um passeio lá fora. Às vezes, os funcionários do abrigo estão muito ocupados e não gostaria que ela pensasse mal deles.
Enquanto ela lia as informações a meu respeito, no cartão pendurado na porta do canil, eu desejava que ela não sentisse pena de mim, por causa do meu passado. Só tenho o futuro pela frente e quero fazer diferença na vida de alguém. Ela se ajoelhou e mandou beijinhos para mim. Encostei meus ombros e minha cabeça na grade, para confortá-la. As pontas de seus dedos acariciaram meu pescoço; ela estava ansiosa por companhia. Uma lágrima escorreu pelo seu rosto e, então, elevei uma de minhas patas para assegurá-la de que tudo estaria bem.
Logo, a porta de meu canil se abriu e o seu sorriso era tão brilhante que, imediatamente, pulei em seus braços. Prometi mantê-la em segurança. Prometi estar sempre ao seu lado. Prometi fazer todo o possível, para ver aquele sorriso radiante e o brilho em seus olhos...
Tive muita sorte dela ter vindo até meu corredor. Há ainda tantas pessoas por aí, que nunca caminharam por esses corredores... Tantas para serem salvas... Pelo menos pude salvar uma.
Hoje resgatei um humano!"
(criação e edição: Silvia Miranda)
"Os seus olhos encontraram os meus, enquanto ela caminhava pelo corredor olhando apreensivamente para dentro dos canis. Imediatamente senti sua necessidade e sabia que tinha de ajudá-la. Abanei minha cauda, não tão entusiasticamente para não assustá-la.
Quando ela parou em frente ao meu canil, tampei sua visão para que não visse o que eu tinha feito no canto de trás. Não queria que ela soubesse que ninguém ainda havia me levado para um passeio lá fora. Às vezes, os funcionários do abrigo estão muito ocupados e não gostaria que ela pensasse mal deles.
Enquanto ela lia as informações a meu respeito, no cartão pendurado na porta do canil, eu desejava que ela não sentisse pena de mim, por causa do meu passado. Só tenho o futuro pela frente e quero fazer diferença na vida de alguém. Ela se ajoelhou e mandou beijinhos para mim. Encostei meus ombros e minha cabeça na grade, para confortá-la. As pontas de seus dedos acariciaram meu pescoço; ela estava ansiosa por companhia. Uma lágrima escorreu pelo seu rosto e, então, elevei uma de minhas patas para assegurá-la de que tudo estaria bem.
Logo, a porta de meu canil se abriu e o seu sorriso era tão brilhante que, imediatamente, pulei em seus braços. Prometi mantê-la em segurança. Prometi estar sempre ao seu lado. Prometi fazer todo o possível, para ver aquele sorriso radiante e o brilho em seus olhos...
Tive muita sorte dela ter vindo até meu corredor. Há ainda tantas pessoas por aí, que nunca caminharam por esses corredores... Tantas para serem salvas... Pelo menos pude salvar uma.
Hoje resgatei um humano!"
(criação e edição: Silvia Miranda)

segunda-feira, 17 de março de 2014

Fotinhas fofas







Minha Ritinha, em cima de seu lugar preferido:
tábua de passar roupa 






Aqui minha Rebeca, se refrescando





terça-feira, 4 de março de 2014

LIVRO - O Incrível Dom de Oscar

Intuição felina: História do gato que prevê mortes é contada em livro

Não fosse a notícia publicada em diversos jornais, periódicos acadêmicos e em matéria em tudo quanto é site, pouca gente acreditaria ser verdade. Como assim, um gato que prevê a morte de pessoas num hospital?
Sim, é o que Oscar, um dos seis gatos terapêuticos do Hospital Steere House, em Rhode Island, EUA, faz. No dia a dia, ele nem é tão amigável com os velhinhos internados na ala de demência terminal da instituição, que trata pacientes com estado avançado de Alzheimer e Parkinson.

Mas quando, sabe-se lá como, percebe que o estado de um dos pacientes se agrava, seu comportamento muda radicalmente. Acometido de um ataque súbito de carinho e solidariedade, ele invade o quarto do doente sem ser chamado, sobe na cama e se enrosca perto do enfermo. E fica ali, ronronando suavemente, até que seu eleito não esteja mais no mundo dos vivos.

Gratidão

Todo o processo dura uma média de 4 horas. O detalhe é que a intuição de Oscar nunca falhou: as 25 visitas que fez resultaram em 25 mortes. O número certo seria 26, se o peludo não tivesse que optar entre dois pacientes que morreram ao mesmo tempo.

A confiança depositada em Oscar pela equipe médica é tão profunda que, quando o gato entra no modo vigília, a família do doente é logo alertada. “As pessoas confortam-se com a ideia de que o animal esteja lá quando os seus entes queridos morrerem. E a gratidão aumenta quando Oscar esteve lá enquanto eles não puderam estar”, afirma o geriatra David Dosa, que acaba de lançar o livro "O Incrível Dom de Oscar" (Ediouro/R$ 30/224 páginas).

Na obra, acima de tudo humanista, ele conta a história sensacional da relação desse gato malhado com os pacientes do hospital e a equipe médica. Além de livro, os dons de Oscar vão parar no cinema em breve, em filme escrito por Stephen P. Lindsey (Sempre ao Seu Lado).

Aprendizagem

Não espere uma história fofa na obra do geriatra. Não há aquele tom festivo para quem gosta de bichanos, nem tampouco elucubrações paranormais a respeito dos dons do gatinho de 5 anos de idade.

“Certa vez, a escritora Colette disse que ‘não existem gatos comuns’. Admito que não acreditei nisso logo que Oscar apareceu. Mas, esse gato preto e branco, aparentemente comum, tem me ensinado muito”, diz o autor.

O médico narra seu processo de aprendizagem e de fé no ser humano sem apelar para o sensacionalismo. Se pauta, isso sim, no tom obrigatoriamente carinhoso de quem lida com aqueles que já estão no ocaso da vida - e, pior do que isso, perdendo sua independência física e mental.

Mesmo fazendo isso há anos, Dosa deixa transparecer a tristeza de anunciar o inevitável às famílias. Também revela o tamanho da gratidão que tem a Oscar por fazer o que ele não consegue. E justamente por isso emociona o leitor.

“Com o tempo, comecei a pensar em Oscar como um doce guia capaz de levar as pessoas de um estado mental assustador a outro, mais reconfortante”, declara o médico. Ele conta que, diante de Oscar, foi obrigado a aceitar os fatos, independente das explicações ou a falta delas.

Por isso, mesmo tendo testemunhado o impossível nesses últimos cinco anos e conversado sobre isso com os membros mais receptivos das famílias que perderam seus entes queridos, David Dosa ainda não tem uma justificativa plausível para o que ocorre nos quartos do Steere House.

Mistério

“Não finjo entender, mas acredito que podemos aprender com o exemplo de Oscar, porque testemunhar esse fenômeno pode ser uma experiência muito espiritual”, diz.

Seu lado cientista, porém, não nega que estudou sobre um odor que os humanos exalam por causa das cetonas que formam quando as células morrem. Talvez seja esse o dom de Oscar: farejar os índices altos de algum composto químico liberado pouco antes da morte.

“Pode ser. Mas gosto de pensar que Oscar é mais do que um sistema de detecção de cetonas. Num lugar onde a equipe de funcionários não mede esforços para tornar a experiência da morte tolerável, gosto de acreditar que Oscar seja a manifestação corpórea desse companheirismo”, diz o médico.

Conhecendo mais a fundo a história do felino e de como sua presença interfere na rotina do hospital que lhe abriga desde filhote, surge a necessidade de redimensionar a vida. E de perceber que o conforto surge do improvável. Foi, pelo menos, o que o geriatra foi obrigado a fazer.

“Como médico, meu papel é prescrever o remédio adequado e orientar a família. É função das enfermeiras oferecer os cuidados apropriados. E o trabalho de Oscar é servir de companhia nas horas finais. Ele é, evidentemente, parte da equipe e um conforto tanto para as famílias quanto para os pacientes, mesmo que, em muitos casos, seja a única família que restou ao paciente”, arremata.

fonte: Gato de Sofá